A síndrome fúngica é uma condição relacionada ao contato com toxinas presentes no mofo que podem afetar nosso organismo. Alguns alimentos podem piorar a doença e seus sintomas, e existem alimentos que melhoram a síndrome fúngica.
O que causa a síndrome fúngica?
A alimentação é muito importante, pois nos alimentamos, e alimentamos as bactérias e fungos do nosso intestino.
Dependendo dos alimentos que consumimos, proliferamos um tipo de microorganismo. Além da qualidade dos alimentos que você consome, é importante também seu estado de conservação. Os alimentos que mais favorecem a síndrome fúngica são sem dúvida os açúcares e carboidratos refinados (ou seja, todo tipo de farinha branca).
É importante também prestar atenção nos alimentos que são facilmente contaminados por fungos, como o amendoim, milho, morango, mamão, frutas secas e castanhas. Quando um alimento está com fungo, retirar a parte que está estragada e comer o resto não adianta.
Quando se trata de fungos, uma vez que conseguimos vê-los (como na forma de bolor) é porque ele já se espalhou por outras partes ainda não visíveis aos olhos na forma de esporos. Portanto, o indicado é jogar tudo fora. Também é interessante cuidar da forma como os alimentos são conservados na geladeira tampados e não consumir preparações feitas a mais de 3 dias.
Principais doenças e sintomas relacionados à síndrome fúngica:
• Enxaqueca;
• Micoses;
• Infecção urinária;
• Queda de cabelo;
• Cansaço crônico e constante;
• Necessidade constante e exagerada por doce;
• Bolinhas atrás do braço;
• Corrimento vaginal;
• Ansiedade;
• Língua esbranquiçada;
• Hipoglicemia;
• Distúrbios intestinais e intolerâncias;
• Deficiência de vitaminas.
É importante ter uma alimentação anti-inflamatória, incluindo alimentos in natura, e evitar processados e evitar os alimentos que promovem o desenvolvimento dos fungos e que são fontes de fungos naturalmente, substituindo por opções que estimulam o sistema de eliminação de toxinas.
Alimentos ricos em fungos:
• Queijos mofados/maturados;
• Vinagres;
• Bebidas como vinhos, cervejas e kombucha;
• Cogumelos;
• Levedura nutricional;
• Pães e massas feitas com fermento biológico ou levain;
• Alimentos industrializados e embutidos como requeijão, biscoitos, guloseimas, gelatina etc;
• Glúten;
• Carne vermelha, laticínios e gordura animal (manteiga, queijo, banha, etc);
• Açúcar refinado e doces;
• Óleos vegetais e frituras.
Substitua-os por:
• Quantidades moderadas de legumes ricos em amido: batata, mandioca, mandioquinha e inhame.
• Alimentos orgânicos (mas evite frutas e vegetais muito maduros que possam estar mofados).
• Frutas com baixo teor de açúcares.
• Gorduras saudáveis (anti-inflamatórias): azeite de oliva, óleo de abacate e amêndoas.
• Alimentos ricos em glutationa: abacate, espinafre, quiabo e aspargos
• Antifúngicos naturais e ervas: alho, cebola, óleo de coco, tomilho, alecrim.
Podemos incluir também alimentos antifúngicos:
• Óleo de coco – em doses terapêuticos (1-3 colheres de chá/dia)
• orégano e óleo essencial de orégano
• alho
• cravo (na forma de chá ou pó)
• cúrcuma ( fresca ou em pó)
• sálvia (também ajuda por controlar o estrógeno)
• gengibre
• semente de abóbora (priorize as sementes às castanhas de forma geral)
• canela
Além desses alimentos que melhoram a síndrome fúngica, é importante também ter hábitos de vida saudáveis, boas noites de sono e incluir atividades físicas para o controle de estresse.
Melhorar a imunidade também é muito importante! Para isso inclua:
• Spirulina ou chlorella
• Muitos vegetais das brássicas (brócolis, couve, couve flor, repolho, acelga)
• Alimentos ricos em fibras como a biomassa de banana verde, o psillium, chia
• Gengibre, chá verde, própolis, cogumelos
• ricos em vitamina C: acerola, caju, goiaba (cítricos devem ser analisados caso a caso)
• Suplementos como NAC, molibdênio, selênio, silimarina, astragallus, glutamina, probióticos dentre outros.
E conte com acompanhamento do seu nutricionista para realizar adaptações em sua alimentação com segurança!
Heloísa Lopes
CRN 8987
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